Sobre silêncio e som


Ideias não fazem poesia. Poesia é feita de palavras, que engendram ritmo, cadência e som. O livro Solo para vialejo leva essa premissa ao extremo ao registrar um diálogo intertextual entre trechos musicais e memórias pessoais e coletivas, entremeado por canções que povoaram o imaginário social e as vivências da própria autora. Nessa playlist estão elencadas, na ordem em que aparecem no livro, todas as canções que auxiliaram o eu lírico a redescobrir o caminho feito por negros, negras e indígenas rumo a um passado da história silenciado do Brasil.



Canções


Sertaneja, de René Bittencourt
Ana Rosa, de Humberto Teixeira
Chiclete com banana, de Jackson do Pandeiro
Pare o casamento, de Luís Keller
Cisne branco, de Benedito Xavier de Macedo e Antonino Manuel do Espírito Santo
A morte do vaqueiro, de Gonzaguinha e Luiz Gonzaga
Jesus Cristo, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos
Aline, de Christophe
Bandeira branca, de Laércio Alves e Max Nunes
Quero que vá tudo pro inferno, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos
Have you ever seen the rain, de John Fogerty
A Rita, de Chico Buarque
Bésame mucho, de Consuelo Velásquez
Eulália, de Rogaciano Leite
Summertime, de George Gershwin, Ia Gershwin e DuBose Heyward
Sanfona sentida, de Dominguinhos
Pra que solidão, de Flávio Leandro
I’m your hoochie coochie man, de Willie Dixon

Nenhum comentário:

Postar um comentário

@templatesyard